Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.69, n.6, p.1473-1479, 2017
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ABSTRACT: The objective of the present study was to evaluate if extradural contact during hemilaminectomy would
cause neurological deterioration in the early and/or late postoperative period in dogs with intervertebral
disc extrusion. Nineteen dogs with thoracolumbar intervertebral disc extrusion underwent
hemilaminectomy for spinal cord decompression and removal of extruded disc material. Meningeal
contacts during surgery were quantified. Paraplegia (with nociception) and paraparesis were observed in
11/19 and 8/19 of dogs, respectively, before surgery. At the end of our study, only two (2/19) had
paraplegia and one (1/19), paraparesis. There were more extradural contacts when extruded intervertebral
disc material was at a ventrolateral position. Extradural contacts during surgery had no influence on
neurological progression nor on time to recovery of motor function. Immediately (24 and 48 hours) after
surgery, 13/19 dogs had the same neurological stage before surgery. At 7 and 90 days, 13/19 and 17/19
dogs, respectively, showed neurological improvement, compared with their preoperative stage. There was
no influence of the number of extradural contacts on neurological recovery. These findings indicate that a
careful inspection of the vertebral canal for removal of as much extruded disc material as possible does
not cause neurologic deterioration.
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo avaliar se contatos extradurais durante hemilaminectomia em
cães com extrusão de disco intervertebral causariam piora neurológica no pós-operatório imadiato e/ou
tardio. Dezenove cães com extrusão toracolombar de disco intervertebral foram submetidos à
hemilaminectomia para descompressão medular e remoção do material extruso. Durante o procedimento
cirúrgico, os contatos meningomedulares foram quantificados. Antes da cirurgia, 11/19 cães
apresentavam paraplegia (com nocicepção) e 8/19 cães, paraparesia. Ao fim do estudo, apenas dois cães
(2/19) mostravam paraplegia com dor profunda e um (1/19), paraparesia. Observou-se maior quantidade
de contatos extradurais quando o material discal extruso encontrava-se em posição ventrolateral. Os
contatos extradurais não mostraram influência estatística na evolução neurológica dos animais, bem
como no tempo de recuperação das funções motora. Vinte e quatro e 48 horas após a cirurgia, 13/19
cães apresentavam o mesmo grau neurológico de antes da cirurgia. Após sete e 90 dias de pósoperatório,
13/19 e 17/19 demonstraram melhora neurológica em comparação com o pré-operatório,
respectivamente. A quantidade de contatos extradurais não influenciou na recuperação neurológica dos
cães. Esses achados indicam que uma inspeção minuciosa do canal vertebral pode ser recomendada, a
fim de remover o máximo de material discal extruso, evitando-se piora neurológica por compressão
medular.
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