O material do disco espalha-se em uma área extensa do espaço epidural, envolvendo a dura máter sem causar compressão direta e alguns autores sugerem que a liberação de catecolaminas e outras substâncias causem vasoespasmo progressivo. Na foto ao lado pode-se ver uma medula espinhal em cortes transversais apresentando isquemia decorrente deste quadro.
2) o prognóstico é reservado e recomenda-se eutanásia assim que os sinais clínicos sejam reconhecidos, pois os pacientes morrem em poucos dias em decorrência de paralisia respiratória e asfixia. Em muitos animais ocorre profunda depressão, hiperestesia e sinais de toxemia como vômito, hipotensão e anorexia. No exame neurológico seriado observa-se além da alteração da síndrome medular (de MNS para NMI), que a linha que demarca a transição entre ausência e presença do reflexo do panículo move-se cranialmente. Ocasionalmente a mielomalácia pode ocorrer de forma localizada ou ter sua progressão limitada.
3) esta condição pode afetar até 10% dos cães com DDIV ou outras condições traumáticas que levem à perda da sensibilidade profunda. A maioria dos cães afetados são os que desenvolveram paralisia grau 5 em menos de 12 horas, mas ocasionalmente cães com grau 4 também desenvolvem mielomalácia. Esta desenvolve-se comumente 5 dias após a paralisia inicial (mínimo 1 dia e máximo 10 dias), progredindo gradativamente, assim alguns animais só apresentam os sinais no período pós -operatório caso tenham sido submetidos à cirurgia rapidamente.
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