-Sinônimos: Luxação Atlantoaxial, Instabilidade Atlanto Axial
-Definição: é a instabilidade entre o Atlas e o axis, gerada por alteração do dente e/ou ligamento da articulação atlanto axial ocorrendo instabilidade entre estas vértebras, deslocamento do axis em relação ao Atlas e compressão medular
-Etiologia
•Congênito: A instabilidade atlanto-axial congênita, também conhecida como subluxação atlanto-axial congênita tem sido associada à agenesia, à malformação do processo odontóide, hipoplasia e má formação e rompimento dos ligamentos alares, apicais e transversos
•Trauma: pode ocorrer em qualquer idade e raça, após traumas graves
•Congênito: A instabilidade atlanto-axial congênita, também conhecida como subluxação atlanto-axial congênita tem sido associada à agenesia, à malformação do processo odontóide, hipoplasia e má formação e rompimento dos ligamentos alares, apicais e transversos
•Trauma: pode ocorrer em qualquer idade e raça, após traumas graves
A articulação atlanto-axial normalmente é mantida pelo processo odontóide, que desempenha importante papel na estabilidade desta articulação, por estruturas ligamentares que se fixam no atlas e crânio e pela cápsula articular. O ligamento transverso do atlas fixa o processo odontóide ao corpo da primeira vértebra cervical. O processo odontóide está ligado à porção ventral do forâmen magno pelo ligamento apical e aos côndilos do occipital através dos ligamentos alares. O ligamento atlanto-axial dorsal une a região dorsal do arco do atlas e a porção crânio-dorsal do processo espinhoso do áxis
-Incidência:
principalmente raças toy, com menos de 1 ano, principalmente Yorkshire, e outras como poodle, pinscher, chihuahua, lulu da pomerânia. Entretanto, mais raramente, qualquer raça pode ser afetada, inclusive raças grandes
-Sinais clínicos:
Geralmente aparecem nos cães com idade inferior a um ano, mas pode ocorrer em qualquer idade, às vezes após pequenos traumatismos. Os animais acometidos podem apresentar dor cervical, ataxia dos membros torácicos e pélvicos, tetraparesia ou tetraplegia, compatível com síndrome cervical. As alterações neurológicas podem ter surgimento agudo, progressivo ou intermitente. Em lesões graves pode ocorrer parada respiratória e óbito.
-Diagnóstico:
A instabilidade atlanto-axial pode ser demonstrada por radiografias simples na projeção látero-lateral da coluna cervical. O corpo do áxis apresenta-se deslocado dorsal e cranialmente em direção ao canal vertebral, havendo um aumento na distância entre o arco dorsal do atlas e o processo espinhoso do áxis. Deve-se tomar muito cuidado durante a manipulação da região cervical em pacientes com esta afecção, pois a flexão excessiva pode resultar em maior compressão medular, paralisia respiratória e óbito. Em projeções laterais oblíquas, o processo odontóide pode ser melhor visualizado. A ausência ou a hipoplasia do processo odontóide são bem evidenciadas em projeção ventro-dorsal ou dorso-ventral.
A mielografia não é indicada para o diagnóstico, visto que a anestesia e a flexão do pescoço têm muitos riscos nos casos de instabilidade.
–Repouso e confinamento por 3 a 4 semanas
–Anti inflamatórios e analgésicos
–Imobilização cervical - Imobilização externa - 1 a 2 meses: A principal função da imobilização com um colar é limitar a movimentação da coluna cervical, permitindo a formação de tecido fibroso para estabilizar a articulação atlanto-axial.
–Pode ocorrer recidiva
CIRÚRGICO: O tratamento cirúrgico está indicado quando há disfunção neurológica moderada a severa ou quando a terapia conservadora não apresenta resposta. A cirurgia tem como objetivos a redução da luxação, descompressão medular e estabilização
–Acesso e técnicas
•Ventral- Fusão com parafusos ou pinos
•Dorsal- Fixação com fio de aço -técnica mais sujeita a complicações devido à lesão medular
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