• Doença neurológica ocasionada pela estenose congênita ou adquirida do canal vertebral lombo-sacro, levando a estreitamento do canal medular, canal das raízes espinhais e forames intervertebrais
• Conseqüentemente há compressão, destruição ou deslocamento do cone medular, raízes espinhais L7, sacrais e caudais havendo alterações sensoriais, motoras e viscerais. Os animais podem apresentar dor à palpação e extensão da articulação lombosacra, paraparesia, atrofia da musculatura dos membros pélvicos, paresia da cauda, incontinência urinária e fecal, automutilação da cauda, períneo, genitália e membros.
Lembrar que a síndrome da cauda eqüina tem um ou mais sinais da SÍNDROME LOMBOSACRA, mas que animais com síndrome lombosacra não necessariamente apresentam síndrome da cauda eqüina
CAUSAS da estenose lombo-sacra
• CONGÊNITAS
– Espondilolistese, má-formação vertebral, espinha bífida, estenose congênita,raças pequenas e médias
• ADQUIRIDAS
– Infecção, neoplasia, fratura/luxação, doença do disco, degenerativo
Fisiopatologia - degeneração
Causa desconhecida, movimento anormal na articulação, microtrauma acumulativo, substituição do tecido, osteofitos, degeneração do disco, alteração no forame, estenose, compressão
• Conseqüências
– Hérnia dos discos intervertebrais, má-alinhamento lombo-sacro
– hipertrofia do anel e ligamento dorsal
– hipertrofia do ligamento amarelo, artrose das articulações vertebrais verdadeiras
CAUSAS da estenose lombo-sacra
• CONGÊNITAS
– Espondilolistese, má-formação vertebral, espinha bífida, estenose congênita,raças pequenas e médias
• ADQUIRIDAS
– Infecção, neoplasia, fratura/luxação, doença do disco, degenerativo
Fisiopatologia - degeneração
Causa desconhecida, movimento anormal na articulação, microtrauma acumulativo, substituição do tecido, osteofitos, degeneração do disco, alteração no forame, estenose, compressão
• Conseqüências
– Hérnia dos discos intervertebrais, má-alinhamento lombo-sacro
– hipertrofia do anel e ligamento dorsal
– hipertrofia do ligamento amarelo, artrose das articulações vertebrais verdadeiras
DIAGNÓSTICO
– exame ortopédico e neurológico
– exame radiográfico:
• radiografias simples
• radiografias dinâmicas
– exame ortopédico e neurológico
– exame radiográfico:
• radiografias simples
• radiografias dinâmicas
– mielografia dinâmica
– epidurografia dinâmica
– discografia
– (MRI, TC) se diponíveis
• Alterações observadas nas radiografias simples: esclerose das placas vertebrais terminais espondilose deformante, colapso do disco, extrusão, estenose do canal, má alinhamento ou subluxação sacral, deformação do corpo de L7, fraturas/luxação, sacralização de L7, osteólise devido a discoespondilite ou neoplasia
• Alterações observadas na mielografia/epidurografia dinâmicas: compressão ventral da cauda eqüina, por hipertrofia/ hiperplasia do anel fibroso ou ligamento longitudinal dorsal ou protrusão de disco, compressão dorsal da cauda eqüina por hipertrofia/hiperplasia do ligamento amarelo, compressão da cauda eqüina por massas
Limitações da mielografia: em 20 % dos animais o saco dural não chega até a articulação lombo-sacra
OUTROS DIFERENCIAIS IMPORTANTES PARA ANIMAIS COM SINTOMATOLOGIA SUGESTIVA
• Mielopatia degenerativa do PA
• displasia coxofemoral
• necrose asséptica da cabeça do fêmur
• ruptura do ligamento cruzado
• dor abdominal:
– prostatite, pielonefrite
• Mielopatia degenerativa do PA
• displasia coxofemoral
• necrose asséptica da cabeça do fêmur
• ruptura do ligamento cruzado
• dor abdominal:
– prostatite, pielonefrite
TRATAMENTO
– conservador
• dor: repouso, anti-inflamatórios, antibióticos se houver discoespondilite
– conservador
• dor: repouso, anti-inflamatórios, antibióticos se houver discoespondilite
– cirúrgico
• indicado quando há progressão dos sinais apesar do repouso, ou em caso de recidiva após tratamento médico, ou em caso de alterações neurológicas significativas
• indicado quando há progressão dos sinais apesar do repouso, ou em caso de recidiva após tratamento médico, ou em caso de alterações neurológicas significativas
– As cirurgias mais realizadas são a laminectomia, a fenestração dorsal e a estabilização
PROGNÓSTICO
– CONSERVADOR: 50% bom, recuperando em até 14 semanas
– CIRÚRGICO:Nos casos em que haja somente dor há 81% alívio, em até 6 semanas. Nos casos com alterações neurológicas mais graves a recuperação pode levar entre 8 e 30 semanas
– CIRÚRGICO:Nos casos em que haja somente dor há 81% alívio, em até 6 semanas. Nos casos com alterações neurológicas mais graves a recuperação pode levar entre 8 e 30 semanas
LEITURAS SUGERIDAS:
ola, muito interessante. sou acadêmica de medicina veterinária pela PUC_PR e estou fazendo meu pré projeto, em doenças da cauda equina. Se tiver alguma informação que me ajude, agradeço
ResponderExcluirAnna Carolina
krol_mv@hotmail.com