Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.70, n.4, p.1089-1098, 2018
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A.O. Andrades, G. Aiello , A.C.T. Colvero , D.A. Ferrarin , L. Schneider ,
A. Ripplinger1
, M.L. Schwab , A. Mazzanti
Este estudo retrospectivo teve como objetivo demonstrar as modalidades fisioterapêuticas empregadas no
tratamento de cães com doença do disco intervertebral (DDIV) toracolombar após descompressão
cirúrgica da medula espinhal, bem como relatar os fatores que determinaram as alterações das
modalidades. Foram incluídos 30 cães que apresentavam sinais neurológicos desde paraparesia
ambulatória a paraplegia com dor profunda na primeira sessão de fisioterapia. As modalidades utilizadas
nos protocolos de todos os pacientes foram a crioterapia, massagem, alongamento passivo, movimentação
passiva articular, estímulo do reflexo flexor e estimulação elétrica neuromuscular. A inclusão ou exclusão
de exercícios terapêuticos, como a tipoia corporal, a plataforma proprioceptiva circular, a natação, a
hidroesteira, os obstáculos e a caminhada em colchão, foi de acordo com a evolução clínica e a adaptação
de cada paciente. Oitenta por cento (80%) dos cães alteraram o grau de disfunção neurológica antes de
iniciar a fisioterapia e 93% retornaram à habilidade de caminhar (paraparesia ambulatória) ao final da
fisioterapia. O número de sessões e o tempo de recuperação foram maiores quanto pior foi o grau de lesão
do paciente.
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